Noticia
Galeria com imagens e vídeos sobre a matéria
-
O autismo
Em 2008, a Organização das Nações Unidas (ONU) decretou o dia 02 de abril como o dia Mundial da Conscientização do Autismo. Após a data ter sido criada, a campanha de apoio denominada Abril Azul estendeu as ações durante todo o mês de Abril. A campanha ajuda na conscientização da população mundial sobre o Autismo, sendo um marco para debates, palestras e atividades de inserção na comunidade.
O autismo é um transtorno caracterizado pelo atraso no desenvolvimento das habilidades sociais, comunicativas e cognitivas e caracteriza-se por dificuldade de inclusão, atraso na linguagem e movimentos repetitivos. O autismo se apresenta em com diferentes graus de funcionalidade e sob o nome técnico de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).
Não há um exame específico que indique o transtorno e quanto mais precoce começarem as intervenções e terapias mais rápida será a resposta do sistema nervoso aos estímulos. A avaliação para detectar deve ser clínica e feita por uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogo, terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo.
Estima-se que 70 milhões de pessoas no mundo tenham autismo, sendo 2 milhões delas no Brasil porém os especialistas apontam que existe uma baixa no diagnóstico do espectro do autismo, sendo que, por exemplo, é possível que grande parte da população de rua tenha TEA e não esteja recebendo o atendimento adequado.
O tratamento do autismo conta com uma variedade de terapias que são indicadas caso a caso já que o transtorno conta com inúmeras diferenciações. O TEA sempre foi considerado uma disfunção de longa duração, no entanto, hoje conta-se com um número significativo de relatos de indivíduos que apresentam nítidos sintomas de recuperação do autismo. Indivíduos que adquiriram plena autonomia, freqüentam escolas, universidades e desenvolvem atividades profissionais. Porém, uma condição foi observada em alguns autores autistas conhecidos internacionalmente: A socialização sempre é a maior dificuldade. Sendo assim, a sociedade precisa entender o TEA, respeitar e alterar o que for necessário para que eles consigam se reintegrar totalmente.